Nascido em 1989, pude acompanhar o desenvolvimento dos jogos eletrônicos ao longo de minha vida. Desde que era bebê já assistia minha mãe e minha irmã jogarem Atari 2600. Tive, felizmente ainda tenho, um Super Nintendo, Nintendo 64, Gamecube, Playstantion 2 que infelizmente quebrou e foi pro saco e um Wii. Os outros video-games conheci e joguei com amigos. Sempre acompanhando revistas de jogos como a Nintendo World e a EGM, depois sites de crítica de jogos.

Foi com 12 anos em uma Nintendo World que fiquei conhecendo a DigiPen, universidade direcionada para criação de jogos. Só em sonhos poderia estudar lá, mas pude perceber e aceitar de uma vez por todas que pessoas realmente trabalhavam fazendo jogos. Desde então me coloquei como norte a carreira de desenvolvedor de jogos.

Me formando no ensino médio em 2006, ingressei em Ciências da Computação em 2007, na USP de São Carlos, certo de trilhar este caminho para ser um criador de jogos. No entanto o curso não me agradou, apesar de ter gostado e ainda gostar de programar, mesmo sabendo muito pouco, a perspectiva de em uma equipe de criação eu ficar restrito a programar não me agradou. Por outro lado o avanço das tecnologias de criação 3D apontavam, continuam apontando, para ambientes de criação de jogos voltada para artistas, exigindo pouco conhecimento de programação. Querendo aprender a pensar imagens e ser capaz de conceber cenários e personagens comecei a buscar por onde aprender arte.
Com isto em foco tranquei Ciências da Computação e ingressei em Artes Visuais na Unicamp em 2008. Desde o início, sabia que o curso não tinha nada consolidado de computação gráfica em seu currículo, mais semelhante a artes plásticas contemporânea, nada direcionado a video-game, que não seria academicamente considerado arte. No entanto é arte, disso nunca tive dúvida. A computação gráfica 3D é mais um meio de expressão em arte visual, uma ferramenta entre outras para transmitir, compor, criar. Durante o curso estudei por conta diversos tutoriais da internet sobre computação gráfica, principalmente o Blender 3D, software open-source de criação 3D.

Formado no meio de 2013, encontro agora tempo para poder aplicar o que aprendi no curso e em meus estudos pessoais. Paralela a minha dedicação para a computação gráfica 3D também me dedico a fotografia e criação de vídeos, como parte do grupo Sementes Crioulas, que pode ser visto no esboço do nosso site: http://comosurgeobroto.wix.com/sementescrioulas
Conhecimentos que podem ser complementares e futuramente fazer parte de um mesmo trabalho.

As possibilidades de criação com as minhas aptidões variam. Desde criação de capas de CDs, identidades visuais até modelos 3D para jogos ou animações não-orgânicas. Para os termos técnicos, dentro do 3D sou modelador e texturizador, animador apenas para modelos não-orgânicos. O processo de rigging ainda é um objeto de estudo, onde posso arriscar apenas projetos simples.

Caso se interesse, entre em contato: fabiofrosaa@gmail.com
Fábio Ferreira da Rosa Antunes